domingo, 11 de novembro de 2018

Ainda

sayaka maruyama


tantas vezes – ainda
são a memória dos teus dedos que me tocam
que deambulam 
e correm como um rio na procura desenfreada
da foz
no meu corpo
ainda – sempre – teu.

tantas vezes – ainda
chega-me o cheiro verde de mentol
do teu hálito no meu

e o corpo – o meu
ainda - sempre
continua solitário - à espera do teu.

Autor : BetriceM 2011-11-06
.

1 comentário:

Larissa Santos disse...

Bom dia. Adorei o seu poema!
Espero a sua visita!


"Dando asas ao coração"

Bjos
Votos de uma óptima Terça - Feira.