Com um peso de cegueira a esmagar-me o cérebro,
Face queimada pelo vento contra
E trôpego dos passos que venci em vão,
Atinjo a hora convencional da noite
Em que não há descanso já
Pois o sono é vazio de si mesmo
Face queimada pelo vento contra
E trôpego dos passos que venci em vão,
Atinjo a hora convencional da noite
Em que não há descanso já
Pois o sono é vazio de si mesmo
E mais que nunca durmo só por fora.
Desperto?
Passou um dia? Um ano?
É cinzenta de chumbo a claridade.
É cinzenta de chumbo a escuridão.
Desperto?
Passou um dia? Um ano?
É cinzenta de chumbo a claridade.
É cinzenta de chumbo a escuridão.
No tempo que não pára
Este minuto Aqui
Quanto espaço nos rouba?
Autor : Edmundo Bettencourt
in poemas de edmundo de bettencourt
1 comentário:
Poema fantástico... Adorei :))
Hoje com: Sussurras-me, beijas-me com o teu olhar. [Poetizando e Encantando]
Bjos
Votos de um óptimo Sábado.
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