Disse-te adeus e morri
E o cais vazio de ti
Aceitou novas marés
Gritos de búzios perdidos
Roubaram aos meus sentidos
A gaivota que tu és
Gaivota de asas paradas
Que não sente as madrugadas
E acorda à noite, a chorar.
Gaivota que faz um ninho
Porque perdeu o caminho
Onde aprendeu a voar
Preso no ventre do mar
O meu triste respirar
Sofre a invenção das horas
Pois na ausência que deixaste
Meu amor, como ficaste
Meu amor, como demoras.
Disse-te Adeus e morri!
Autor : Vasco de Lima Couto
Sem comentários:
Enviar um comentário