o vento uiva lá fora,
(os fantasmas assustam-me)
aterrada de medo e frio
encolho-me debaixo dos lençóis
e penso em ti.
por vezes nem sei se sou eu que penso em ti
se é o meu corpo, que sente falta do teu.
a dormir comigo
(e tu nunca podias)
para te abraçar durante a noite
para me embriagar de ti e sentir-te meu
(que nunca foste).
o vento não dá tréguas
e eu só quero que a noite acabe
que o temporal se vá
e que o sol brilhe no horizonte
e que as tuas mãos me acariciem
como sombras macias.
e eu só quero que a noite acabe
que o temporal se vá
e que o sol brilhe no horizonte
e que as tuas mãos me acariciem
como sombras macias.
por vezes nem sei se sou eu que penso em ti
se é o meu corpo.
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Autor : BeatriceM 2013-01-27
Imagem :Tina Spratt
4 comentários:
A felicidade, quando não é em permanência e se revela apenas a espaços trazida por alguém, deixa muitos momentos de tristeza e vazio.
Um abraço.
Lindíssimo poema. Adorei Beijinhos
Bom domingo
Gostei bastante do poema. Parabéns!! :))
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O peso das palavras
Beijos, e um excelente Domingo.
Sensualidade e magia fotográfica poética. Gostei muito..
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Abraço poético
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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