fervem nos ombros
dos montes
as pedras do silêncio
e isto podia ser o mundo
ou a casa onde a morte
se cansa de mentir
no céu, só os restos
dum incêndio trabalham
esta febre do olhar
toda a tarde
te respiro por entre
as árvores submersas!
estou tão quente
como um fruto
que o sol ferrou
só, só eu
te sei cantar
até seres chuva
Autor : Gil T.Sousa, in ÁGUA FORTE (Ed. Urutau, 2019)
Imagem :Silena Lambertini
4 comentários:
Um poema de que gostei.
Um abraço.
Encantadores imagem e poema. Formam a conjunção poética perfeita.
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Feliz fim-de-semana.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Brilhante poema e imagem!! Parabéns e obrigada!!
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O peso das palavras
Beijos, e um excelente fim de semana.
Adorei o poema, beijinhos e um excelente fim de semana
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