O passar dos dias põe a cor grisalha
nos meus cabelos.
O tempo escasso é propício
ao esquecimento
e à lonjura da infância.
No meu olhar
e nos meus lábios
a marca da sede.
Eu espero o outono na beira
do abismo.
Choro por instinto só para enxugar a
face em frente ao espelho.
Autor : Solange Firmino
(No livro “Geometria do abismo”)
4 comentários:
Nascer, crescer, envelhecer. É a lei da vida. Poema que me emocionou.
.
Cordiais saudações.
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Esperamos o Outono à beira do abismo. Certo!
A Vida é mesmo isto! Adorei :)
-
Silêncio tão denso...
-
Beijo, e um excelente fim de semana.
O espelho cruel da real idade.
Outono, e da velha folha caída
ainda a beleza ao chão chegada.
Gostei
Um abraço
Enviar um comentário