Perdi-me de todas as trovas
num mar de azuis angústias
meus olhos amanhecem cinzas
entardecem sentinelas
e de noite são janelas
negras asas de andorinhas
que vivem voando em rondas
dando gritos, inquietas
dando voltas sobre voltas
Que é feito daquelas asas
em que voava, voavas?
Autor : Maria Petronilho
Imagem : Annegien Schilling
3 comentários:
Um poema sobre o nosso desencontro connosco.
Também pergunto: onde andam essas asas? Poema e imagem...deslumbrantes
Cumprimentos poéticos
Poema e imagem deslumbrante
Adorei.
Beijinhos
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