domingo, 3 de abril de 2022

Momentos Efémeros


Os pingos de chuva encharcam a alvorada,
e a cidade, respira apática ao momento,
efémero.

Amarroto bem no fundo do meu peito,
esta solidão que ninguém quer,
nem eu.

Levanto a cortina,
e por entre os pingos ,
eu sou, e só, apenas um vulto.

Autor :BeatriceM 16-03-2014

3 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Um poema fantástico!
--
Não há silêncio que me incomode

Beijos. Bom Domingo.

" R y k @ r d o " disse...

Foto e poema deslumbrantes- A harmonia poética perfeita
.
Um domingo feliz …Saudações cordiais
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.

brancas nuvens negras disse...

A solidão, uma situação tão generalizada. É difícil quando se instala.
Um abraço solidário.