Olha, 
quando vieres, Morte! 
não venhas sorrateira. 
Quero sentir-te bem; 
levar bem nítido, nos lábios, 
o travo do teu beijo... 
Chorem os outros, Morte!, a dolorida 
minha hora final. 
P’ra mim, que bom saber até ao fim 
a que é que sabe a Vida!... 
Autor : Sebastião da Gama (1924-1952) 
In " Serra-Mãe"
Imagem : Natália Drepina

4 comentários:
Olá amiga! Mais um lindo poema aqui nos deixas!
Grato, pela partilha.
Votos de um excelente 2021!!
Beijinhos!
Maravilhoso de ler.
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Votos de um Ano Novo feliz
Cumprimentos.
Um poema corajoso de um poeta que não teve tempo de mostrar tudo o que valia.
Muito sentimento neste poema!:)
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Que as luzes de esperança se renovem
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Bem vindo 2021_____Beijos, e bom fim de semana!
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