Deitei-me sem jantar, naquela
noite
sonhei que te comia o coração.
Suponho que seria pela fome.
Enquanto devorava aquela fruta
─ era doce e amarga ao mesmo
tempo ─
tu beijavas-me com os lábios
frios,
mais frios e mais pálidos que
nunca.
Suponho que seria pela morte.
Autor : amalia bautista
2 comentários:
Boa noite.Parabéns pelo poema.
Intenso e belo.
Abraço.
Um ótimo domingo.
de bago em bago, como beijos roubados...
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