é no meu corpo que morreste.
agora
temos o tempo todo
ao nosso lado, como
um lodo onde dormitam as
conhecidas maneiras.
algumas nuvens se aproximam, e
depois
se afastam, numa duvidosa
manifestação de imperícia;
os animais falantes
atravessam corredores
iluminados,
embarcam na
sossegada lembrança dos sonetos,
o leve sono que pesou no dia.
é no meu corpo que morreste,
agora.
Autor : © António Franco Alexandre
1 comentário:
Um belo poema. Parabéns!
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