ninguém quer saber do azar. Todos
lhe voltam as costas (entrando
com o pé direito
batendo
com o punho na mesa
fugindo aos cacos do espelho). Toda
a gente
faz de conta que nunca
o conheceu (nunca uma chave perdida
uma nódoa na gravata o
guarda-chuva
e o vento). Ninguém se aproxima dele
(evitando gatos pretos) faz
pena ver o azar sozinho
(debaixo da escada) largado
à sua sorte.
Autor : João Luís Barreto Guimarães
Imagem : Cig Harvey
1 comentário:
Vai-te embora azar.
Cumprimentos poéticos
Enviar um comentário