Guardo na pele a memória
ou talvez o eco,
que por vezes me sussurra baixinho
e acelera o meu sangue,
o meu intrínseco,
o meu sentir.
Nada é transparente.
Quero apenas perpetuar em mim
esse rio que existe algures,
sem nunca saber-lhe a foz.
Autor : BeatriceM 2025-03-08
Imagem : Stephen Carrol
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