Há mulheres que são as últimas chamas a serem sopradas
sempre que a noite entorpece os corpos.
São nas frias manhãs, a lenha para aquecer as paredes
adormecidas da casa. Desconhecem onde acorda
o calor dos seus braços que alimentam as bocas, estendem
as roupas, amassam a vida e o pão fresco com sorrisos.
Os dias não acontecem sem mulheres que têm na pele
a véspera do cio das abelhas.
Autor : Lília Tavares
Imagem :Natália Drepina
2 comentários:
Lindo de ver e ler.
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Saudações poéticas
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“” Amar, apenas amar ““
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Muito bonito. Houve muitas mulheres necessárias na minha vida.
Um abraço
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