Desenhava caminhos no corpo dela, como se fossem mapas.
Marcava a longitude como se cravasse ali, o coração.
eu era e descobria caminhos na presença, nas pintas que a natureza riscava na pele dela.
A sensação de conhecer cada centímetros da pele dela
me fazia delirar na doce e eterna delícia de amar.
Mapear os contornos do corpo dela
e deixar ali as marcas das minhas digitais e encontrar a minha constelação.
Rota, bússola e direção e o corpo dela caminho da minha perdição e redenção.
Autora: Mariana Gouveia
Foto: Elena Vizerskaya
2 comentários:
Lirismo impressionante! As emoções no seu estado puro, em cada palavra escrita...
Belíssimo!
Um ótimo fim de dia, e boa noite.
Beijinhos!
Mário Margaride
Muito bom!:)
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Pensamentos que ficam entre a saudade
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Beijo e uma excelente noite :)
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