Onde a vida foi, fugitiva,
a forma inatingível,
a pura música cativa
e livre, como um sensível
alheio a nós, e sendo-nos,
há só o puro longe, o pólen
em suspensão e estige
de ausência - pétalas cismantes
recortando a sua origem
não em nós, na morte de instantes.
Autor : António de Navarro
Imagem : Ragne Sigmund
1 comentário:
Poema e imagem lindíssimos. A conjugação perfeita que me fascinou
.
Um dia feliz
Abraço
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