nós evidente pois estás no centro
da multidão que fomos quando a outros
disputámos o óxido do ouro
Não direi o teu nome como outrora pedi
que não dissesse o meu nome quem tinha
o poder de o dizer em pleno dia:
dizer um nome é sempre uma heresia
Autor : Gastão Cruz
in“Óxido”. Lisboa: Assírio & Alvim, 2015.
Imagem : Lara Zangoul
3 comentários:
Bom dia. Lindíssimo de ler. A imagem é de uma ternura exemplar
Cumprimentos
Belo poema aqui nos partilhas!
Parabéns ao autor!
Ótimo dia!
Beijinhos!
Dizer o teu nome, dizeres o meu nome é sempre uma forma maravilhosa de nos tocarmos.
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