quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

O Último Poema

Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.

Autor : Manuel Bandeira

1 comentário:

Larissa Santos disse...

Bom dia. Para último poema está muito bom. Adorei a sua essência.

Hoje temos:- {Meu olhar emudecido...}

Bjos
Boa Quinta-Feira