Vede a água cair.
Das beiras dos telhados,
Cair, sempre cair.
Das beiras dos telhados,
Cair, quase morrer…
Meus olhos apagados,
E cansados de ver.
Meus olhos, afogai-vos
Na vã tristeza ambiente.
Caí e derramai-vos
Como a água morrente.
Autor : Camilo Pessanha
in clepsidra
1 comentário:
Quero que você saiba o quanto eu aprecio
as leituras preciosas aqui, um espaço
único na riqueza da arte poética,
literária e arte de imagens.
Muito grata por todas as partilhas de
excelência e beleza que generosamente
oferece para todos que apreciam este
caminho das artes.
Deixo os meus votos de boas festas e
2018 repleto de sonhos e realizações!
Beijo e Abraço de Paz, Poeta!
Enviar um comentário