quando lá fora chove
e o vento agreste, bate nas persianas.
traz com ele um ruído, que me relembra
eternamente,
tu a bater na minha porta.
eu sei que não é
mas, isso não me afasta o medo.
e sempre que isso acontece
tapo a cabeça com o lençol
e finjo que gosto de dormir assim.
fico sempre com a sensação
da minha mentira
quando digo que já está tudo olvidado
e que não gosto, nem nunca gostei de ti …
Autor : BeatriceM
2 comentários:
bate a chuva
bate o vento
bate o amor
em pensamento
só não bate
este lamento
trasformado
no que sinto.
Belo, gostei mto.
Abraço
Um poema excelente na expressão dos contraditórios,
uma profundidade cortante...
A verdade é que a tua bela expressividade poética
permanece na porta dentro de nós, os apreciadores
da grande Poesia.
Bjs.
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