sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.
Autor : Manuel António Pina
2 comentários:
Como se entrasse num trono de rendas... tornando tudo mais leve.
Bela partilha!
Abr.,
~~~
Encantador...
Beijinho, Beatrice.
~~~~~~~~~~
Ps
Gosto do novo visual<1: ))
Enviar um comentário