o vento uiva lá fora,
(os fantasmas assustam-me)
aterrada de medo e frio
encolho-me debaixo dos lençóis
(os fantasmas assustam-me)
aterrada de medo e frio
encolho-me debaixo dos lençóis
e penso em ti.
por vezes nem sei se eu que penso em ti
se é o meu corpo, que sente falta do teu.
a dormir comigo
(e tu nunca podias)
para te abraçar durante a noite
para me embriagar de ti e sentir-te meu
(que nunca foste).
o vento não dá tréguas
e eu só quero que a noite acabe
que o temporal se vá
e que o sol brilhe no horizonte
e que as tuas mãos me acariciem
como sombras macias.
e eu só quero que a noite acabe
que o temporal se vá
e que o sol brilhe no horizonte
e que as tuas mãos me acariciem
como sombras macias.
4 comentários:
Profundo, triste..e ao mesmo tempo tão doce.
Bom domingo Beatrice.
Ana
Há momentos assim... desta saudade que toca no coração, na pele, na alma...
Beijinho
Que chovam tempestades
e o chão se abra
na boca das sementes
um vendaval de chamas por colher...
beijo
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