Aromas impregnados no teu
Descansas num mar revolto
De sentires
De desejos consumados
E de olhos fechados – dormes
Sonhando prazeres partilhados
Já não estou mais ardendo
No lume que nos queimou
No ocaso que chegou
No eco que se desfez
Na hora da partida que se anunciou
E vou pela calada
Dançando em passos ligeiros
Ainda com vestígios de beijos e mel
E das carícias que ficam
A flutuar em parcelas de saudade.
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Autor : BeatriceM 22-01-2012Foto: Laura Makabresku
6 comentários:
Lindo...nada melhor que nos limitarmos aos sonhos do passado do que não foi e poderia ter sido...
Um solilóquio interior em que te procuras para te compreenderes...
Gosto destas interioridades poéticas.
memórias. mais que perfeitas...
agridoce - como "contentamento descontente"...
beijo
Poema inspirador .
sucessoparaseublog.blogspot.com
É maravilhoso quando a memória é curta, para poder esquecer, esquecer e esquecer...Saudades???De quê??? Não me lembro de Nada...
Estive a sonhar???
(Tenho um pedido para ti lá no Pé de Meia... Obrigado!)
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