Na água que acaricia
Teu corpo
Que te inunda e permanece
Por breves instantes
Em ritmos cadenciados
Sonho-te
Nas areias derramadas
Cálidas como
Este amor pagão
Cheio de sal e mar
Sonho-te
Neste golpear de horizontes
Em que me arrebato
Em barcos de papel
Onde navego nos ósculos
Carregados de doçura
Sonho-te
Meu segredo
Camuflado numa melodia
Tão intangível
Tão perfeita e completa
Que ninguém a conseguirá tocar
Sonho-te
Entorpeço
Tombo
Soergo-me
E adormeço
Para voltar a sonhar-te....
.
Autor:© Piedade Araújo Sol
Poiesis
Volume XV-Editora Minerva
Pág.195
Foto:amku
1 comentário:
Sempre quando chego por essas paragens encontro jóias raras, belas e divinas. Adorei esse poema, e a imagem foi também muito bem escolhida.
Quem sabe um dia verei um poema meu dentre essas jóias tão lindas?
Adoro seu espaço,
um grande abraço,
Átila Siqueira.
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