Renasço e volto à curva da estrada
Como os bichos que regressam ao local onde o dono se perdeu
Julgam eles, pobres inocentes
E voltam uma vez, duas vezes e outras tantas
Depois, tudo se transforma em rotina
A curva ainda fica mais destacada
No meu olhar esgotado
Onde o passado ficou soterrado
Volto e sei que a curva ainda existe
Mas o futuro já não faz parte de nós
Apenas e só, será meramente uma memória inserida
E que ainda não se desmanchou integralmente
Autor : BeatriceM 2024-03-02
Imagem : Janek Sediar
3 comentários:
E não sabemos o que está para além da curva da estrada.
Boa tarde. Bela poesia ,uma estrada que não acaba, um caminho que não termina...Abraço.
Gostei de a ler.
Não se pode perder o alento.
O passado ficou soterrado e a curva ainda existe...quem sabe com outra curva a seguir, onde o agora possa fazer caminho.
Brisas doces ***
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