Fica ao menos o tempo de um cigarro, evita
comigo que este tempo ande. Lá fora
são as casas, vive gente à luz de um candeeiro,
o som que nos chega apagado pela distância
só denuncia o nosso silêncio interrompido.
Ajuda-me, faremos o inventário das coisas
menos úteis, mágoas na mágoa maior do tempo.
Fica, não te aproximes, nenhum dia
é menos sombrio, quando anoitecer vamos ver
as árvores cercando a casa.
Autor : Helder Moura Pereira
In Entre o Deserto e a Vertigem
4 comentários:
Imagem e poema em perfeita harmonia poética. Lindo demais.
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Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Excelente este poema. Obrigada!!
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Existem pensamentos entrelaçados
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Beijos
Este silêncio ainda não foi interrompido.
Tenho esperado o regresso.
gostei do poemam por+em o POeta completamente desconhecido
beijo
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