A ausência é um arco de gelo suspenso
sobre as espáduas.
Os ossos cedem ao claro domínio dos
glaciares.
Desapareceram todos os perfumes,
todas as dálias.
Vivo como vivem os teus peixes cegos:
frio e nu ao fundo da noite,
caminhando pelas bermas.
Autor : José Agostinho Baptista
1 comentário:
Visual e poeticamente perfeito
.
Abraço virtual
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Enviar um comentário