quinta-feira, 2 de julho de 2020

Limites do Amor




Condenado estou a te amar
nos meus limites
até que exausta e mais querendo
um amor total, livre das cercas,
te despeça de mim, sofrida,
na direção de outro amor
que pensas ser total e total será
nos seus limites da vida.

O amor não se mede
pela liberdade de se expor nas praças
e bares, em empecilho.
É claro que isto é bom e, às vezes,
sublime.
Mas se ama também de outra forma, incerta,
e este o mistério:

- ilimitado o amor às vezes se limita,
proibido é que o amor às vezes se liberta 

Autor : AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA

1 comentário:

" R y k @ r d o " disse...

E será que o amor tem limites?

Gostei, como sempre, muito da intensidade da imagem e do poema
.
Tenha um dia de Paz e Bem
Cumprimentos poéticos