lukrecja czerwonajcio
Que este amor não me cegue nem me siga.
E de mim mesma nunca se aperceba.
Que me exclua do estar sendo perseguida
E do tormento
De só por ele me saber estar sendo.
Que o olhar não se perca nas tulipas
Pois formas tão perfeitas de beleza
Vêm do fulgor das trevas.
E o meu Senhor habita o rutilante escuro
De um suposto de heras em alto muro.
Que este amor só me faça descontente
E farta de fadigas. E de fragilidades tantas
Eu me faça pequena. E diminuta e tenra
Como só soem ser aranhas e formigas.
Que este amor só me veja de partida.
Autor : Hilda Hilst
in 'Cantares do Sem-Nome e de Partidas'
2 comentários:
Que esse amor, para sempre, inunde o seu coração e refresque a sua alma.
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* Criança brincando ... em interno lamento. *
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Cumprimentos poéticos.
Um poema que é um luxo. Adorei :))
Hoje:- O teu convite surreal.
Bjos
Votos de um bom Sábado
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