omar ortiz
Adoeço, peno e morro
quando em ti.
Salteaste-me as defesas.
A sentinela abateste no seu posto.
Puseste fogo na tulha e nas adegas,
condenaste-me ao sono.
Derramaste por acinte
o azeite que restava na candeia.
Exiges
a minha face oculta atrás das mãos
perpetuamente.
Como se eu, digamos, fosse um cão
e como se abrir-te as portas da cidade
fosse um festim
de ossos sobre seda, que o cão
devesse agradecer.
Autor : A.M. Pires Cabral
1 comentário:
Lindo demais :))
Hoje:- O teu convite surreal.
Bjos
Votos de um bom Sábado
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