sexta-feira, 24 de março de 2017

Apesar das Ruínas


Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias.

Autor:Sophia de Mello Breyner Andresen
in 'Antologia Poética'

1 comentário:

LuísM Castanheira disse...

Mais um poema 'de sonhos', onde 'o sonho comanda a vida' e desta feita, da poetisa do Mar.
Mto bom.
Bj