O meu tempo é eterno.
Habito os céus
Que as aves deixaram vazios
Há já tanto tempo.
Talvez não saibas
Que povoas os meus pensamentos,
Que tomas forma nos meus sonhos.
Quando te vier buscar
Tomarei tuas mãos,
Trocaremos palavras
Pela eternidade do nosso olhar…
Eu sou o anjo do desespero.
Autor : Paulo Eduardo Campos
in «Na serenidade dos rios que enlouquecem»,
Amores Perfeitos, Vila Nova de Famalicão, 2005
2 comentários:
Uma boa escolha poética.
Gostei muito do poema, é excelente.
Beijinhos.
Grato pela divulgação.
Paulo Eduardo Campos
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