segunda-feira, 21 de setembro de 2015

...

David Talley

Conheço todos os caminhos que conduzem
à tua morada,
na grande noite que se fecha,
à volta dos ciprestes.

Quando te procuro,
a tua música cala-se e não me procura,
ao longe.
É apenas um lamento no ar,
uma voz de pedra,
um violino ardido.

Que vento frio traz a canção dos mártires para
tão perto do meu nome?

Autor: JOSÉ AGOSTINHO BAPTISTA
Esta voz é quase o vento

1 comentário:

Manuel Veiga disse...

belo poema. excelente partilha..

beijo