A porta sempre esteve escancarada,
por vezes fazia frio,
outras vezes um calor insuportável,
suportei ventos,
canículas,
pânicos,
sentires,
e no entanto,
tu nunca franqueaste sequer a ombreira.
Tanto tempo passou, desde então.
Hoje só meu coração te espera.
A porta já não existe,
o tempo já há muito que a danificou
BeatriceMar
4 comentários:
... também na espera de Penélope o tempo era de chumbo.
porém aconteceu.
beijo
Há sempre uma janela aberta
Linda poesia e um belo convite!
Beijos, Vilma
Para tudo há um tempo... até para uma espera findar -se....
Bela poesia!
Beijos, Vilma
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