domingo, 6 de outubro de 2013

Portas




A porta sempre esteve escancarada,
por vezes fazia frio,
outras vezes um calor insuportável,
suportei ventos,
canículas,
pânicos,
sentires,
e no entanto,
tu nunca franqueaste sequer a ombreira.

Tanto tempo passou, desde então.
Hoje só meu coração te espera.
A porta já não existe,
o tempo já há muito que a danificou

BeatriceMar

4 comentários:

Manuel Veiga disse...

... também na espera de Penélope o tempo era de chumbo.

porém aconteceu.

beijo

Mar Arável disse...

Há sempre uma janela aberta

VILMA ORZARI PIVA disse...

Linda poesia e um belo convite!
Beijos, Vilma

VILMA ORZARI PIVA disse...

Para tudo há um tempo... até para uma espera findar -se....
Bela poesia!
Beijos, Vilma