O tempo (quente)
Entontece-me o corpo
Esvazia-me os sentires (transmuta-me)
Em mulher ave – que sonha um voo (imaginário)
Com asas emprestadas
Que tem poderes inúteis mas sabe
Desenhar arco-íris
Mulher que segura um punhal
E estilhaça sonhos
Que desafia marés e que sonha asas-de-cetim
Com fragmentos de luares
BeatriceM 2012-09-02
3 comentários:
Um poema em que as contradições que nos envolvem são ditas de uma forma superior e bela!
Beijinhos,
Com asas assim
nem precisa de ter asas
é só voar
Enigmático! Lindo texto, Beatrice.
Abraços!!!
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