Linho, que desalinho!
Como te invejo, maganão!...
Alcanças tu, atrevido
Onde não chega a minha mão...
Andas prá aí todo ufano
Em rimas de poesia...
Tomas por arte o engano
E por louca a fantasia...
Quando devias, é certo
Ser apenas alvura
E deixares a descoberto
A doce formosura
Em resguardo deitada
Abrindo-se como uma rosa
Ao perfume da madrugada...
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Autor : Senador
Foto : Martyna Gumuła
3 comentários:
Um poema que é uma descoberta linda do corpo...
Uma descoberta sedutoramente linda!
Na verdade
tudo se desfolha
Poema terno
e sedutor
belo poema. quer parecer-me que o "maganão" aqui é o poeta...
beijo
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