Poder-me-ão encontrar, trago um rapaz na minha
memória, a casa a uma janela
da qual o faço vir como um sabor à boca,
memória, a casa a uma janela
da qual o faço vir como um sabor à boca,
falésias onde o aguardo à hora do crepúsculo.
Regresso assim ao mar de que não posso
falar sem recorrer ao fogo e as tempestades
ao longe multiplicam-nos os passos.
Onde eu não sonhe a solidão fá-lo por mim.
.
Autor : Luís Miguel Nava
Foto : The Professor
5 comentários:
O elemento mar e um regresso que é um chamamento permanente!
Beijos,
há quem se limite a trazer apenas uma fisga - na algibeira...
beijo
Belas tempestades
À hora do crepúsculo todas as sensações são mais intensas, o fogo mais ardente, o mar mais agitado...
Beijos,
AL
Imenso.Bem ao estilo que gosto de ler...
Bela escolha.
Beijinho.
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