são a memória dos teus dedos que me tocam
que deambulam
e correm como um rio na procura desenfreada
da foz
no meu corpo
ainda – sempre – teu.
tantas vezes – ainda
chega-me o cheiro verde de mentol
do teu hálito no meu
ainda - sempre
continua solitário - à espera do teu.
.
Autor :Beatrice
Foto:Rishka
5 comentários:
Um novo poema lindo de um desejo que aguarda o conforto e a doçura do outro corpo que o complete...
Poeticamente belo...belo!
transmutação do desejo. à flor dos corpos...
beijo
Os desejos também se conquistam
Belo com vida por dentro
Tarda a espera, quem sabe a recompensa seja melhor que a esperada.
Quando esperamos ainda não morremos.
Gostei muito do blogue e do poema.
Tudo de bom para si
[e obrigada por incluir o meu blogue na sua lista]
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