se alguém disser que morri, avança até à varanda do céu,
escuta a noite e recolhe o meu corpo da espuma dos planetas.
não deixes que o meu rosto se dissolva nas tuas mãos,
insiste no meu nome até que o mar ascenda à tua boca.
e de luar em luar celebra o coração que fiz teu, mudamente,
como se o amor fosse sobreviver às veias paradas de sangue.
Autor : Vasco Gato in «Um Mover de Mão», pág. 21
Foto: Maarko
3 comentários:
Não há morte
nem princípio
nomeia-me e serei...
pelo "nome" somos.~
gostei muito
beijos
o amor é o unico sobrevivente ele vive no universo
bjs
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