Nesta última tarde em que respiro
A justa luz que nasce das palavras
E no largo horizonte se dissipa
Quantos segredos únicos, precisos,
E que altiva promessa fica ardendo
Na ausência interminável do teu rosto.
Pois não posso dizer sequer que te amei nunca
Senão em cada gesto e pensamento
E dentro destes vagos vãos poemas;
E já todos me ensinam em linguagem simples
Que somos mera fábula, obscuramente
Inventada na rima de um qualquer
Cantor sem voz batendo no teclado;
Desta falta de tempo, sorte, e jeito,
Se faz noutro futuro o nosso encontro.
Autor : António Franco Alexandre
Imagem : desconheco o autor
2 comentários:
Poema magistral acompanhado de uma belíssima imagem. Obrigada pela partilha!!
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Madrugada densa, matreira...
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Beijo, e uma boa Terça-Feira.
Publicação magistral que muito gostei de ver e ler.
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Feliz Natal … Saudações poéticas
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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