Victor Bauer
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Regresso…sem hora nem data delimitada
Ao sítio onde num tempo me senti feliz
Sou contraproducente
E ao inverso das andorinhas
Que regressam sempre na primavera
Eu não tenho esse ritual…regresso quando me apetece
E me faz falta ao corpo e à mente
A viagem nem é curta,
em tempo, e distância
Mas regresso e fico neutralizada a beber uma limonada bem fria
Imaginando que o limão é doce, quando sei que é amargo
E fico a ver o mar a bater na areia
Como uma valsa cadenciada
Por vezes num bailado descontrolado e impetuoso
Quando me chega um odor a tabaco
Não desvio a minha vista do meu ponto de vigília
Eu sei que não és tu
E parto até o próximo regresso
Ao local onde em algum tempo
Me senti feliz
Autor : BeatriceM 2019-02-16
2 comentários:
Muito bonita a sua poesia.
Quando me dá a honra da sua visita?
Hoje:- Sou tudo, sou nada. Sou o coração vadio.
Bjos
Votos de uma óptima Segunda - Feira.
Vagarosos instantes que se repetem
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