Luís Amaro
(1923-2018)
Em teu corpo enfim repousarei
Das pedras ásperas
Que mal sei pisar?
Das guerras, dos cilícios,
Dos ecos a doerem nos ouvidos
Como pedradas.
E dos tédios que sangram?
Ah, finalmente
Ao desfolhar teu corpo desfolhado
— Mas inda fresco e belo —
A vida será minha?
Autor : Luís Amaro
Foto:Autor desconhecido
1 comentário:
Simplesmente belo:))
Hoje; { Poetizando e Encantando} Dos beijos que não me deste.
Bjos
Votos de um óptimo Sábado
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