damian drewniak
Este que vês, de cores desprovido,
o meu retrato sem primores é
e dos falsos temores já despido
em sua luz oculta põe a fé.
Do oculto sentido dolorido,
este que vês, lúcido espelho é
e do passado o grito reduzido,
o estrago oculto pela mão da fé.
Oculto nele e nele convertido
do tempo ido escusa o cruel trato,
que o tempo em tudo apaga o sentido;
E do meu sonho transformado em acto,
do engano do mundo já despido,
este que vês, é o meu retrato.
Autor : Ana Hatherly
2 comentários:
Fantástico poema. Adorei. Parabéns
Hoje; Do Gil, que por motivos profissionais está um pouco condicionado às visitas mas virá: :)
Exultação de um amor intenso
.
Bjos
Votos de uma Boa Quarta-Feira
Olá! Passando para conhecer o seu blog, adorei! E gostei muito do poema, repleto de sentimento e beleza!
Tenha uma ótima quarta feira.
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