Reisha Perlmutter
aí onde a luz colapsa de tão negra
lá onde a palavra brota como lume no seixo
e o nada se faz fogo
inscrevo o nome das coisas...
e na luminosa obscuridade das palavras
e na tatuagem dos dias
e no estilete de bronze
que os deuses em seu desenfado
por vezes emprestam aos mortais
(re)escrevo as dores de meus pensamentos
resguardados da obscena exposição
de martírios, alegrias e de enganos...
e soletro em bebedeira de sentidos todos os rumores
e partilho o poema-outro
o que vem de fora
e de tão íntimo
se mistura no sangue cúmplice
e de tão grave se funde no desejo transgressor
em que vou
ardendo...
Autor Manuel Veiga
http://relogiodependulo.blogspot.pt/search?updated-min=2008-01-01T00:00:00Z&updated-max=2009-01-01T00:00:00Z&max-results=50
2 comentários:
grato por teres "arejado" o meu poema, perdido na blogesfera há uns anos.
e com que bela decoração o bordaste!
sem pretender ser presunçoso (naquilo que ao poema diz respeito) diria que resulta uma belíssima composição
beijo
Caro Poeta
foi essa a minha intenção, e ainda bem que gostou.
saudações poéticas
:)
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