quarta-feira, 20 de abril de 2016

Um leve

Steve Hanks


Um leve gotejar, acorda a manhã
Que teima em não querer acordar.

As águas liquidas. As mãos. Enregeladas
A dor no peito a latejar.

A manhã vestida de silêncio
O frio a cortar os segredos, a chuva
A lavar as sombras.

A fragrância da mágoa
Colorida de névoa laminada
A porta!  Labirinto de horizontes.


Empoleirada no tempo
A manhã totalmente desperta
Respira destinos.




E vou no ribombar dum trovão
Esquecendo a dor, num raio de luz
Deambulo às cegas com destino certo
E alma totalmente vazia!



Autor ©Piedade Araújo Sol 

http://olharemtonsdemaresia.blogspot.pt/2009_12_01_archive.html

2 comentários:

rosa-branca disse...

Olá amiga, um poema lindo da Piedade, que adoro ler. Belíssima escolha. Beijos com carinho

Manuel Veiga disse...

poema de antologia. belíssimo

beijo