Navego canela e marfim
E em meu sal marinheiro...
Solto os mares.
Que porto abandonado é fogo ardido...
Corsário de um corpo indefinido
Em cada remo me fundeio. A bruma é lua.
E o rosto indefinido vaga cheia...
Cartografia dos sentidos
Rebentando as veias...
Não mais bandeiras. Outras.
Apenas o convés engalanado
E o mastro altivo...
Tão grávida de Índias
Minha galera de glórias passageiras...
"Do Esplendor das Coisas Possíveis" - pág 89
Poética Edições - Lisboa
2 comentários:
Penso Abril
sensibilizado com a gentileza.
fica muito bem o poema neste espaço.
grato. beijo
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