domingo, 31 de agosto de 2014

Fim de tarde


Deixo-me acorrentar, neste fim de tarde,
a um fio ténue de esperança,
preso aos limites que impus,
nesta minha mania,
de esboçar horizontes.

A tarde encanta-me,
com as suas performances,
e eu insisto qual timoneiro,
sem experiência,
a conduzir este barco coberto de luz,
num mar que não conheço.
.
BeatriceMar

3 comentários:

Mar Arável disse...

Um belo desafio

Pintor de Palavras disse...

há sempre uma estrela que nos indica o rumo

Manuel Veiga disse...

assim acorrentada no fio da esperança se escreve um belo poema.

beijo