Um aroma em tarde de chuva, entrou-me suave e
delicado nas narinas e abraçou-me como quem enlaça a cidade.
Vinha de alguém, que nem me via e nem sabia de mim
e da minha existência.
Mas enviou-me um sorriso anónimo, e seguiu debaixo
da chuva, apressado e fugaz.
Talvez e só por isso, hoje, peguei nos pincéis e dissolvi
aguarelas e vou fantasiar um sonho que é apenas um aroma que se infestou em mim
e que me recordou outro aroma.
.
2 comentários:
Tudo se move
até o vento
aroma ... dos aromas. e a memória deles.
beijo
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