Posso
dizer que não te amo, que nem sei se te amei algum dia. E sei que minto. Minto-me,
mas sei que minto. E eu só minto a mim própria, nunca a outrem. E esta verdade
é só a mim que interessa. A mentira também.
Sei
que que ainda sinto orgulho em ti e que ainda te sinto meu e que tu fazes ou
fizeste parte de mim e dos espaços que ainda abrigo em mim. Não sei se sequer
te lembras do que tivemos, se é que tivemos alguma coisa. Acho que ainda temos
algo em comum, como os cigarros que fumávamos juntos, a olhar o rio, enquanto a
manhã se fazia anunciar.
Não
precisas ter medo do que tivemos. Foi um amor tão bonito. Paixão. Loucura. Eu acho que vivia isso tudo, outra e outra vez. Se te perguntarem por mim, podes
negar-me podes dizer que não sabes de mim. Podes mentir. Eu sobrevivo! Mas não
negues que um dia eu e tu fomos um.
3 comentários:
Leio, e vejo a minha história...
Bom fim de semana.
Ana
um dia que seja...
e o amor salva-se.
beijo
A verdade à flor das águas correntes
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